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PROF.RICHARD ELIEDER

PROF.RICHARD ELIEDER

AULA DE HISTÓRIA

 

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. 
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos. 
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguísta e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.
 Hieróglifos: a escrita egípcia
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques). 
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.
AGORA RESPONDA:
1-      Onde surgiu a civilização egípcia antiga?
2-      Sendo a região do Egito deserta, como a população local conseguiu sobreviver e se desenvolver?
3-      Como a sociedade egípcia estava dividida?
4-      O que são os HIERÓGLIDFOS?
5-      Em que se baseava a economia Egípcia?
6-      Comente sobre a religião egípcia.
7-      Por que os egípcios mumificavam os cadáveres?

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Os primeiros homens a se fixar no Vale do Nilo, ainda na fase Neolítica, organizaram-se em comunidades agrícolas rudimentares e autônomas, chamadas nomos.

A partir do desenvolvimento da agricultura, a população começou a crescer e concentrar-se às margens do Nilo. Uma vez fixo, o povo passou a desenvolver técnicas de irrigação.

Visando aproveitar melhor as águas do Nilo, os Nomos se uniram para construir diques e canais de irrigação. Essa reunião dos nomos deu origem a dois reinos: O Alto Egito, ao sul e o Baixo Egito no delta.

Assim em 3100 A.C. o chefe do Alto Egito, Menés, unificou os reinos política e territorialmente, tornando-se o primeiro faraó. Em seu governo construiu um estado forte que incluía 42 aldeias agrícolas, chefiadas pelos monarcas (nomos), representantes locais do faraó.

Como mandatário supremo dos egípcios, o faraó concentrava todos os poderes em suas mãos. A população o servia e pagava-lhe tributos. Era tido como um Deus vivo, sendo cultuado como tal. Portanto, o sistema vigente no Egito era uma monarquia teocrática, em que o rei possuia poderes políticos e religiosos. Essa intensa religiosidade favorecia a preservação do poder do faraó e da ordem social.

A quarta dinastia concretizou a passagem para o Antigo Império do Egito, caracterizado pela construção das famosas pirâmides e da Grande Esfinge no Planalto de Gizé. Foi um período de estabilidade social e grande mudança na política egípcia: o poder centralizado no faraó, considerado um deus vivo na terra, se fortaleceu.

O primeiro soberano desta família foi o rei Sneferu, construtor de duas pirâmides nas regiões de Dahshur e Meidum. Um grande governante, durante o seu reinado o Egito prosperou. Suas campanhas na Núbia resultaram na expansão do território egípcio ao sul. A capital, centro econômico, político e religioso da nação, foi transferido para Mênfis, atual Cairo.

Destacam-se ainda neste período os faraós Quéops (Khufu), Quéfrem (Khafre) e Miquerinos (Menkaure), respectivamente filho, neto e bisneto de Snefru. Estes foram os empreendedores das três grandes pirâmides de Gizé (Quéfren construiu a esfinge), as únicas das sete maravilhas do mundo antigo ainda existentes.

No entanto, por volta de 2.100 A.C., o poder dos nobres sobrepôs o do faraó, o que causou lutas e revoltas sociais, além de crises. Isto marcou o fim do Antigo Império.

Por volta de 2.000 A. C. iniciou-se uma luta vitoriosa contra os monarcas, que restabeleceu o poder do faraó e a unidade do império. A capital do Egito foi transferida para Tebas.

Mas a estabilidade não duraria muito tempo, pois uma série de invasões estrangeiras (principalmente do povo hicso, de origem asiática) derrubaria o trono egípcio. Os Hicsos possuíam superioridade bélica sobre os egípcios, usavam carros de guerra, cavalos e armas de ferro (até essa fase o nilo ainda nem conhecia a roda).

A brutalidade hicsa levou os egípcios a lutar por sua independência, liderados pelo faraó Amósis I e, em 1580 A.C., os estrangeiros finalmente foram expulsos. Inicia-se, então, uma nova página na história do Egito: o Novo Império.

O Novo império representa o apogeu da civilização egípcia na política, economia, religião, arquitetura, artes, etc. Com a 18ª Dinastia, o Egito floresce sob a regência de excelentes governantes e guerreiros. Entre as realizações arquitetônicas destacam-se, principalmente, os templos de Luxor e Karnak, situados na margem oriental do Nilo. Quanto aos regentes, temos os grandes Tuthmosis III (o maior faraó conquistador, que subjogou os povos sírios e fenícios entre outros; em seu governo o império egípcio extendia-se até o rio Eufrates, atual iraque), Hatshepsut (uma mulher forte e corajosa que assumiu o trono como rainha e, mais tarde, como faraó, passando até mesmo a usar e ser retratada com trajes masculinos), Amenófis IV (um faraó revolucionário que alterou o próprio nome para Akhenaton e tentou implantar o monoteísmo no Egito, através do culto ao disco solar Aton), Ramsés II (o maior faraó egípcio, grande guerreiro, construtor e pai de mais de cem filhos; seu reinado durou quase setenta gloriosos anos), entre outros.

O Egito presencia, no Período Tardio, seu último momento de esplendor como nação independente. No final do Novo Império o país passa a ser invadido, desta vez pelos assírios. Consegue uma curta independência, mas chegam os persas, macedônicos, gregos, romanos e, finalmente, árabes. O país só voltou a ser livre no século 20, em 1952. Destaque para o faraó Psamético I, que libertou os egípcios da Assíria. Também teve importância Necao, que financiou uma expedição do navegador fenício Hamon, o qual realizou uma viagem singular para a época: partiu do mar Vermelho e, em três anos, contornou a costa africana, retornando ao Egito pelo mar mediterrâneo.

Em 332 A.C. Alexandre o Grande tomou posse do Egito sem luta. Durante sua breve estada iniciou a construção de Alexandria, que nos próximos cem anos se tornaria a maior e mais opulenta cidade do mundo. Com um grande centro de aprendizagem da cultura clássica, além do mais rico e movimentado porto, com um farol que faz parte das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e uma biblioteca que reunia a maior coleção de manuscritos do mundo.

Após a morte de Alexandre, um de seus generais, Ptolomeu, recebe o Egito como uma "recompensa" por seus serviços. Ptolomeu nomeou-se faraó e declarou a independência egípcia. Isto consolidou o desmantelamento do império de Alexandre (o maior do mundo), mas trouxe um novo período de florescimento para o país do Nilo.

Durante os 250 anos seguintes, o Egito foi governado como país independente, com seus próprios interesses, mesmos que esses não fossem os da população local.

Os primeiros Ptolomeus foram bons regentes, anexando novos territórios ao Egito (coisa que não era feita há séculos). Ptolomeu II era chamado de Filadelfos (amante da irmã), pois casou-se com sua irmã Arsinoe. Ptolomeu III conquistou a Babilônia e a Pérsia, trazendo grandes tesouros ao Nilo. Mas com o passar do tempo, esses gregos tornaram-se inescrupulosos a ponto de perder a maioria das posseções egípcias. Passou a predominar na família real uma brutalidade singular, em que os assassinatos eram constantes.

Ptolomeu V conseguiu perder todos os territórios estrangeiros; para ele era tão importante seu monumento na ilha de Philae que mandou esculpir seu nome em grego para que seus amigos o pudessem ler. Ptolomeu VIII só pensava em festas, decorou seu quiosque em Philae com cenas de banquetes e dos deuses tocando instrumentos. Ele matou seu próprio filho, cortou em pedaços e o enviou para a mãe, como presente de aniversário. Ptolomeu XII era chamado de Auletes (o tocador de flauta), pois só gostava de tocar flauta e evitava os deveres como rei do Egito. Este último foi o pai de Cleópatra VII, a mais famosa mulher da história e uma excelente governante. Ela foi a única ptolomaica que se identificou com os egípcios e tinha a ambição de restaurar o poder faraônico e a influencia de seu país sobre o resto do Mediterrâneo.

Com a morte de Cleópatra VII, o Egito faraônico morreu. Em 30 A.C. o imperador romano Augusto transformou o país em mera província romana. Embora tenha permitido que a cultura local fosse mantida, o povo já não adorava seus governantes como a deuses. O único elo entre a cultura egípcia original e o Egito romano era a religião, mais precisamente o culto à deusa Ísis.

Em 395 D.C. esse único elo restante foi finalmente apagado. O imperador Constantino impôs o cristianismo como religião oficial do Estado. Assim o Egito foi considerado uma província pagã. Seus sacerdotes (os remanescentes conhecedores da língua hieroglífica) foram mortos ou silenciados e a língua egípcia com eles. Templos foram destruídos, imagens de deusas apagadas e esquecidas. O conhecimento profundo sobre o Egito antigo só seria novamente revelado em 1822, com a tradução das linguagens hieroglíficas e demótica por Jean-François Campollion, através da Pedra Roseta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No processo de formação das primeiras civilizações, a região do Crescente Fértil foi um importante espaço, na qual a relação de dependência do homem em relação à natureza diminuía e vários grupos se sedentarizavam. A domesticação de animais, a invenção dos primeiros arados, a construção de canais de irrigação eram exemplos de que a agricultura viria a ocupar um novo lugar no cotidiano do homem. Mais do que isso, todo esse conhecimento foi responsável pela formação de amplas comunidades.

Entre todas essas civilizações, o Egito destacou-se pela organização de um forte Estado que comandou milhares de pessoas. Situada no nordeste da África, a civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.

Além dos fatores de ordem natural, devemos salientar que a presença de um Estado centralizado, comandado pela figura do Faraó, teve relevante importância na organização de um grande número de trabalhadores subordinados ao mando do governo. Funcionários eram utilizados na demarcação de terras e cada camponês era obrigado a reservar parte da produção para o Estado. Legumes, cevada, trigo, uva e papiro estavam entre as culturas mais comuns neste território.

Observando as grandes construções e o legado do povo egípcio, abrimos caminho para um interessante debate de cunho histórico. Tomando como referência as várias descobertas empreendidas no campo da Astronomia, Matemática, Arquitetura e Medicina, vemos que os egípcios não constituíram simplesmente um tipo de civilização “menos avançado” que o atual. Afinal de contas, contando com recursos tecnológicos bem menos avançados, eles promoveram feitos, no mínimo, surpreendentes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Grande Pirâmide de Gizé

A mais antiga maravilha é a única que ainda está de pé

Maria Dolores Duarte | 01/05/2007 00h00

A Grande Pirâmide de Gizé, no Egito, é a mais antiga das Sete Maravilhas do mundo antigo – e a única que ainda existe. Erguida em 2550 a.C., foi trabalho para muita gente. Estima-se que 100 mil homens tenham participado de sua construção, que levou cerca de 20 anos. Eram homens livres, pagos muitas vezes com comida e cerveja.

Três construções formam o complexo conhecido como Pirâmides de Gizé. Mas apenas a maior, a Grande Pirâmide, é considerada uma das maravilhas. Ela foi construída pelo faraó Quéops (seu nome egípcio era Khufu; Quéops é o nome grego, mais famoso) para ser sua tumba, no platô de Gizé, perto do Cairo. Suas dimensões são monumentais: 137 metros de altura – originalmente eram 147 – e 227 metros em cada lado da base. Ela foi a construção mais alta do mundo até a Torre Eiffel, em Paris, ser inaugurada, em 1889.

“As pirâmides eram obras nacionais, que reuniam todo o Egito, o que ajudava na unificação política”, diz o egiptólogo Antônio Brancaglion, do Museu Nacional do Rio de Janeiro. “Existia, inclusive, uma espécie de fundação que geria os recursos destinados aos salários e materiais necessários para sua construção e manutenção.”

 

Gigante egípcia

Construção foi a mais alta do mundo por mais de 4 mil anos

Feita para brilhar

Quéops mandou revestir toda a parte externa de sua futura tumba com pedra calcária polida. A pirâmide, literalmente, brilhava com a luz do sol e podia ser vista a quilômetros de distância. O revestimento foi saqueado há mais de 600 anos. Hoje existem apenas resíduos dele no topo da maravilha.

Exploração complicada

Além da Câmara do Rei, outras duas são conhecidas: a da Rainha (que, apesar do nome, não abriga a múmia da mulher de Quéops, que foi enterrada fora da Grande Pirâmide) e a Secreta. Para descobrir se há outras salas, os cientistas teriam de usar explosivos, que podem danificar a estrutura da obra.

Sistema de segurança

Entre as medidas tomadas para que o sarcófago do faraó não fosse saqueado, os idealizadores da pirâmide colocaram pedregulhos para bloquear as entradas, portas pesadas de granito, corredores e câmaras vazias para despistar invasores.

Indecisão faraônica

Durante os 20 anos que a pirâmide levou para ser construída, Quéops teria mudado duas vezes de idéia quanto à localização de seu sarcófago. Por fim, acabou optando por uma sala localizada no centro da pirâmide, camada de Câmara do Rei. Quéops teria sido enterrado lá. Mas, quando o local foi explorado, em 820, o sarcófago já estava aberto e vazio.

 

Engenharia misteriosa

Ainda não se sabe como os egípcios levantaram a obra

O caminho das pedras

Existem algumas teorias que explicam como teria sido o processo de construção da Grande Pirâmide. A mais aceita é a de que os blocos eram arrastados sobre troncos de madeira por uma rampa. Outra possibilidade seria uma rampa nas paredes externas do monumento.

Não é magia, é tecnologia

Uma nova teoria, apresentada em março pelo arquiteto francês Jean-Paul Houdini, afirma que os primeiros 43 metros foram construídos com a rampa externa, mas, a partir daí, os blocos foram levados até o topo por meio de rampas internas em espiral.

Pedras preciosas

Duas hipóteses explicam a origem dos 3 milhões de blocos de pedra da pirâmide (cada um tem 2,5 toneladas). Uma é que as tais pedras foram levadas de territórios próximos, de barco pelo rio Nilo, e içadas por cordas pelos operários. Outra é que essas pedras eram sintéticas, feitas com uma espécie primitiva de concreto, à base de calcário, e vazadas em moldes no canteiro de obras.

 

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A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).

  

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

  

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.  

 

A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.  

 

Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguísta e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.

 

 

 

 

 

 

Hieróglifo: a escrita egípcia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Economia 

 

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).  

 

Religião no Egito Antigo: a vida após a morte 

 

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

 

Mumificação 

 

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

 

Civilização 

 

A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

 

Arquitetura egípcia 

 

No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

 

Aconteceu na História do Egito:

 

- Por volta de 3100 a.C., o faraó Menés I funda a Primeira Dinastia egípcia ao unificar as diversas culturas do Nilo (Alto e Baixo Egito).

 

- Por volta de 2500 a.C., os egípcios começam a usar os papiros para produzir registros de diversas naturezas.

 

- Por volta de 1580 a.C., começa a ser escrito o Livro dos Mortos (escritos religiosos e místicos) em papiros. Eram colocados junto às múmias nos sarcófagos, que ficavam dentro das pirâmides.

 

- No século XIV, o faraó Aquenáton (Amenófis IV) e sua esposa Nefertiti abandonam o politeísmo e implantam o monoteísmo, através da adoração de um único deus: Aton. Porém, o politeísmo voltou após a morte deste faraó.